Em entrevista exclusiva ao nosso blog, o atacante do Coritiba, Anderson Aquino, conta sobre expectativas, curiosidades e carreira
Na última sexta-feira (03), Anderson Aquino nos concedeu uma entrevista e falou sobre sua carreira, expectativas no Coritiba e sobre a frustrante perda do título da Copa do Brasil, pela segunda vez consecutiva. Confira como foi a entrevista:
Karoline Mokfianski - Como é para você ter passado pelos três grandes clubes da capital paranaense? A sua relação com as torcidas, como é?
Anderson Aquino - Eu acho legal, porque são grandes clubes e jogar nos três com toda a rivalidade que tem é difícil então eu fico feliz. Eu fiz uma história em cada clube, às vezes um pouco mais de gol, outros um pouco menos, mas foram histórias boas e deixei amigos também então fico muito feliz por ter jogado nesses clubes.
K. M. - Qual seu grande objetivo dentro do futebol?
A. A. - É sempre conquistar títulos e chegar em uma seleção brasileira, até mesmo jogar fora do país, que é o sonho de todo jogador.
K. M. - Como foi quando você jogou na Geórgia, país em que o futebol não é muito reconhecido? Teve muita dificuldade em se adaptar aos costumes?
A. A. - Foi bem difícil. Lá era bem complicado mesmo, um país muito pequeno, muito tradicional e rígido com a religião deles. A comida era muito diferente, então eu praticamente comia McDonald's e macarrão em casa, quando eu fazia, então foi bem difícil. A comida lá não tinha como, era carne congelada e fria, nem cozida era. Eu sofri um pouco mas logo eu acostumei.
K. M. - Se não fosse jogador de futebol, o que você seria? Consegue se imaginar em outra profissão?
A. A. - Difícil, porque nunca pensei em ser outra coisa. Desde os 4 anos, que eu comecei a jogar bola eu sempre pensei em ser jogador de futebol mesmo.
K. M. - Se pudesse passar uma mensagem para todos os seus admiradores e para os meninos que sonham em se tornar jogador de futebol também, o que você diria?
A. A. - Eu diria pra se esforçar muito, porque é muito difícil chegar até o profissional. Tem que correr atrás do sonho mesmo. Desde pequeno tem que ter muita dedicação e foco.
K. M. - Quando não está jogando ou treinando, o que mais gosta de fazer? Tem o costume de se reunir com a família para passear, fazer compras no shopping, essas coisas, ou hoje em dia é difícil sair em locais públicos?
A. A. - Dependendo do lugar é um pouco complicado, porque o pessoal pede pra tirar foto, pede autógrafo. Mas sempre que dá eu procuro sair, quando tenho folgas. Eu gosto de jogar bastante video game também, meus filhos também gostam, aí quando eu estou em casa eu aproveito pra descansar e jogar com eles também.
K. M. - Uma curiosidade, o ''Angus'' do seu nome tem alguma coisa a ver com o "Angus Young", guitarrista do AC/DC?
A. A. - Verdade, tem mesmo. Meu pai era muito fã deles. Na realidade, ele queria colocar meu nome Angus Young Aquino mesmo, mas minha tia que me criou, junto com minha avó, acharam que ficaria muito estranho. Então, elas convenceram ele a colocar o Anderson na frente do Angus. O Young ficou no nome do meu irmão, que é Jefferson Young Aquino.
K. M. - Você é o artilheiro do time na Copa do Brasil. Como foi poder ajudar, porém ver o time perdendo o título pela segunda vez consecutiva?
A. A. - Foi bem frustrante, porque tinha tudo pra ganhar esse ano de novo. Eu particularmente acho que nosso time era muito melhor que o do Palmeiras, mas futebol é assim, no detalhe a gente acabou perdendo e até mesmo nos erros da arbitragem. Então, foi bem frustrante mesmo, não só pra gente como para toda a torcida também.
K. M. - Quais são os objetivos da equipe para o decorrer dessa temporada? O foco é mesmo uma vaga da libertadores?
A. A. - Acho que sim, o time tá começando a melhorar, ganhando jogos fora e dentro de casa. Então, devagar a gente tá encaixando. Esquecemos já a Copa do Brasil e agora é só pensar e focar no Brasileiro, onde temos condições sim de fazer um campeonato equilibrado e chegar à Libertadores, como a gente quase chegou ano passado também.
KAROLINE MOKFIANSKI
LARISSA STRINGHI
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